SETE DIMENSÕES DO VERDADEIRO LOUVOR




SETE DIMENSÕES DO  VERDADEIRO LOUVOR

Louvar a Deus é uma das mais nobres atitudes da criatura humana.
Quando o crente sofre, se parece com Jesus. Quando peca, se assemelha aos demônios. Quando louva, imita os santos anjos de Deus.
O verdadeiro louvor somente pode brotar de um coração piedoso.
Louvar é um pouco menos do que adorar e muito mais do que apenas cantar.
A Bíblia apresenta várias dimensões do louvor, sete das quais menciono a seguir.

1. Louvor espontâneo, Sl 63.5

Todo louvor deveria ser espontâneo. Pena que assim não seja. A espontaneidade do louvor reflete objetivamente a espontaneidade do coração de quem louva.
Ninguém deveria nos exortar, nos persuadir ou nos induzir ao louvor. O vaso deve ter prazer em louvar o Oleiro. 
O instrumento deve ter satisfação em louvar o Músico.
Os galhos devem se sentir felizes em louvar a Raiz.
A ovelha deve espontaneamente louvar o Pastor.

2. Louvor sacrificial, Hb 13.15
O louvor é sacrificial quando quem é louvado aparece e quem louva se esconde.
O louvor é sacrificial quando é oferecido a Deus por entre as brasas vivas do Altar sagrado.
O louvor é sacrificial quando demole o castelo de nosso egoísmo para podermos visualizar a majestade do trono do Altíssimo.
O louvor é sacrificial quando renunciamos a nossas prioridades e deixamos que a benignidade do Senhor seja o tema da nossa canção.

3. Louvor de gratidão, Sl 147.7
Somente as almas nobres sabem ser agradecidas. 
A gratidão oferece ao décimo leproso a oportunidade de ser salvo, ademais de haver sido limpo da terrível lepra.
A gratidão faz de um crente frágil como Davi ser chamado de homem segundo o coração de Deus.
Foi Jeremy Taylor quem escreveu que aprendemos de Davi a dar graças por tudo. Cada sulco do Livro dos Salmos está repleto de sementes de agradecimento. 

A gratidão realça o tributo de nossa homenagem a quem tudo fez por nós, a ponto de fazer com que Ele multiplique a bênção de Seu favor.
A gratidão nos eleva a tal ponto que nos faz esquecer da Terra, enquanto quase tocamos o Céu.
Sêneca declarou que “só os espíritos bem formados são capazes de cultivar a gratidão”.


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4. Louvor dos lábios, Sl 51.15; 119.171; 63.3.
Há muitos que louvam somente “em espírito”, o que é bom, mas não é suficiente.
O louvor sem palavras pode ser mera intenção. O louvor falado é solene atuação.
Quando o coração sente e a boa não fala, o mundo exterior ignora a piedade do louvador.
Quando o coração se enche de louvor e a boca o expressa naturalmente, o mundo testifica das grandes obras do Poderoso Deus.
“A boca fala do que há em abundância no coração”.
A boca que louva reflete um espírito que adora, um coração que canta, uma mente que expressa com palavras a dignidade do Amado Redentor.
Louvemos com o coração, mas não deixemos a boca se fechar. No abrir da boca que louva está a chave do beneplácito que se recebe.

5. Louvor da alma, Sl 103.1
Quando a alma louva, o espírito se alegra e o corpo se disciplina.
Quando a alma louva, os prazeres se espiritualizam e as emoções se sublimam.
Quando a alma louva, o Inferno se apavora e o Céu se regozija.
Quando a alma, tudo o mais segue o seu louvor: “...e tudo o que há em mim bendiga o Seu santo Nome.
Quando a alma louva, o inferno se afasta, o mundo se esconde e o Céu se aproxima.
Quando a alma louva, os demônios estremecem, os homens se admiram e os anjos aplaudem.

6. Louvor diário, II Cr 30.21
Louvor não pode ser uma prática dominical.
O verdadeiro louvor deve acontecer todos os dias, todas as manhãs, todas as noites.
Para o ímpio, “basta a cada dia o seu mal”. Para o servo de Deus, basta a cada dia o seu louvor.
Devemos louvar a Deus cada dia, porque por Ele somos abençoados todos os dias.
Devemos louvar a Deus cada dia, porque Ele prometeu estar conosco todos os dias.
Receba de Deus de cada um de nós um louvor sincero e espontâneo, piedoso e gratulatório, todos os dias, “até a consumação dos séculos”.

7. Louvor permanente, Sl 104.33; 145.1,2.
A sétima dimensão do louvor é o seu caráter permanente.
Louvemos a Deus sempre. E para sempre.
Louvemos ao Senhor quando a conta do Banco estiver recheada, mas não deixemos de O louvar no tempo das vacas magras.
Louvemos ao Senhor quando os exames médicos apresentram resultado negativo, mas que O louvemos também quando sentirmos uma dor atroz.
Louvemos o Senhor no alto da montanha, mas também no vale profundo.
Louvemos ao Senhor na paz, mas não deixemos de O louvar, na guerra.
O Deus a Quem servimos é digno de louvor para sempre e eternamente.
Façamos, pois, o que exaustivamente recomenda o livro dos Salmos: LOUVAI AO SENHOR.


Autor: Pr. Geziel Gomes

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